O garoto senta na cadeira do médico. O imenso homem olha para o pequeno menino, e se espanta. Ele havia sentado na sua cadeira, subvertendo um sistema de hierarquias concebido há centenas de anos. O médico começou a dizer, com um longo tom grave, que o silêncio da criança tinha que ser destruído: Não é possível que você fique sem falar, você tem somente doze anos, na sua idade não existem motivos que roubem suas palavras, por favor, volte a falar, qualquer coisa. O garoto sorriu, enquanto disse as primeiras palavras em mais de dois anos: -As palavras não têm nenhum significado. Se ao menos, alguém descobrisse os dizeres por trás de tão simples palavras. Eles perceberiam que o que o garoto tinha em mente era algo de extrema gravidade. As palavras não têm nenhum significado. Morre seco na sua garganta, o ar que recria a vocalização de meras passagens de ar pelas cordas vocais. Seu sonho era recriar um mundo inteiro de ruídos incoerentes. O garoto lembrava-se das pa
zela!
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