Postagens

Mostrando postagens de dezembro, 2010

Aquário.

O peixinho dourado, Nada ao redor do mundo, Perdido no tudo, Na imensidão do vulto Do mar. Olha para o amar, De maneira torta, esquisita, Quem é aquele homem olhando para o aquário? Quem lhe deu permissão? Foi aquela que abriu a porta? Foi aquele que escondeu o canto embaixo do teclado? Ou foi só um louco Do seu agrado? O peixinho dourado, Brilha no véu da noite, Quando as rosas do mar Decidem quebrar, E começam a cantar: Peixinho, bobinho, Quebradinho Você que não vê o aquário Pode querer voar?

Avô.

-Avô! Avô! Avô! Acorda e me conta aquela história. - Qual? - Aquela que você me contava quando pequeno. - Porque filho? - Porque não entendo mais aí fora, nada parece ser ou ficar. Tudo é tão rápido. Parece que namoramos coisas trocáveis a cada segundo. Não vejo mais o amor. - De onde vem tanta tristeza, pequeno? Nunca te falei que um riso ganha mais multidão que uma reclamação? - Perdi meu sorriso, velho. - Você fala besteira, garoto. Besteira. Abre a cerveja e se cale. -Era uma vez o maior império já visto pelo homem. De um ponto central da cidade, prédios e prédios se alastravam. Todos eram ligados ao ponto central, onde morava o Deus sol na terra: o imperador inca. As guerras nunca acabaram até a unificação do império sobre um Deus, ou seja, um homem impiedoso que a tudo e todos dominava. Ele havia se auto-intitulado o homem mais forte do mundo, e na verdade ele era. Ele só não sabia que tem forças que não se medem. E agora surge o herói da história, o nome era... -Ollantaya! - É,