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Mostrando postagens de abril, 2011

Não foi suficiente.

-Não foi suficiente. -Como você pode dizer isso? -Simples, não podemos derrotá-lo. - Claro que podemos. - O nome é insegurança. Foi assim que ele dominou o mundo inteiro. - Por meio de insegurança? - Ele explorou as dúvidas, ele nem precisava estar lá. Só precisava ter dado uma escolha, uma figura. - Você está brincando que toda sua força reside nisso. - Num lugar onde ninguém se entende, um que queira entender é tudo. - Pare de falar em enigmas. - Vivemos num mundo incerto e inseguro, onde nossas certezas morreram por terra, sabemos que somos indivíduos, e somente isso. Nós temos nossas preocupações, e somente elas. A sociedade morreu. - Você realmente não acredita nisso. - Claro que não. Eu acredito que vemos sinais dessa quebra em todo lugar, de pessoas desesperadas procurando sentido. -Então temos uma chance? - Claro que temos, uma chance sempre teremos. - Qual? - Que vejamos que não podemos ser liv

Set.

Ele não entendia porque tinha sido colocado naquela sala. Ele sangrava bastante, o homem que o seqüestrou tinha sido forte demais. O homem que o buscou usava graves roupas pretas que formava uma imagem que lembra os piores monstros que nos tiram o sono. Ele tinha uma equipe enorme fora daquela sala pequena os assistindo. O que o homem não conseguia entender era porque os formatos do rosto dos homens fora da sala lembravam ratos e todos pareciam exatamente iguais. Ele pensou que estava tendo um sonho: o homem de roupas negras o seqüestrando e o exercito de homens ratos o olhando por detrás de um vidro. Dois homens ratos sentavam na sala àquela hora bebendo seu café e conversando informalmente: - O chefe foi buscar esse pessoalmente?- Disse o homem rato menor que lembrava um pequeno roedor com seus dois imensos dentes e orelhas pontudas. -Foi, e isso me assusta também. Lembra da última vez que ele trouxe aquele ditador da Alemanha e passou a noite o convencendo de tirar sua própria vida?