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Mostrando postagens de agosto, 2010

Monstros.

Alguém acorda, é meia-noite: o som bate a janela enquanto a criança dorme. Passos na escadas, um homem, dois homens, um comboio inteiro de fantasmas. O menino acorda de pijama azul com estrelas, corre seco pelas escadas; não grita, nem chora. Olha ao seu redor, homens de capuz pretos prontos para o ataque, antes do derradeiro momento diz: - Seria melhor que vocês fossem embora, por favor. Monstros cercam por detrás dos homens, dizem terrivéis coisas, que a morte do garoto é a única solução, que é isso ou uma vida sem dormir: - Os pesadelos só vem para quem tem medo. Os homens ficaram pasmos frente aquela criança. Monstros por detrás dos homens gritavam, em formas de animais monstruosos rugiam, o garoto ignorava sem escutar: - Eles só existem, porque vocês os deixam existir. Um monstro se levanta de trás da sombra, tem traços verdes de um urso sanguinário; pará em frente a criança: - Deixe-me ver dez anos, o teoricamente escolhido que acabará com todos os montros do armário. Não me faça