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Mostrando postagens de junho, 2010

Infeliz dia dos namorados.

Eu vim aqui gritar, quero que alguém escute. Eu nunca grito ao vivo, detesto pessoas que querem atenção e gritam. A verdadeira atenção vem do silêncio entre duas pessoas, mas sai do assunto. Vamos pensar por um momento o que temos aprendido nesse mundo moderno: a não confiar um nos outros, a fugir de qualquer proximidade, a incerteza, a fraqueza, a falta de virtude, a termos medo de humanos, a termos medos de nós mesmos, da felicidade, de ser vulnerável, do outro parar de ser um outro e virar um irmão ou uma irmã: temos medo do espanto. Espanto é a surpresa que veio com a filosofia de tentar entender outro, porque era isso que Sócrates quis aceitando a morte pelo povo: ele queria entender o outro, e melhorar o outro a si mesmo. Fizemos isso várias vezes, de matar o homem que queria entender, e o matamos por meio da ciência não pensada, da racionalização tola, da invasão da técnica e da perda do cárater humano nas discussões. Eu quero gritar que nós precisamos nos auto-questionar e não
Se eu tivesse todas as mulheres do mundo, Se seus olhos fossem negros, como um céu de chuva Se você fosse a mais feia de todas as mulheres E eu o melhor entre os homens Faria isso alguma diferença? Sim. Eu te amaria, e teria que Confirmar Todos Os dias Que você é a mulher mais bonita do mundo.