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Mostrando postagens de março, 2009

Um primeiro encontro.

Zeus era um garoto quase normal, tinha grandes olhos negros e cabelos negros. Tinha uma pele bem branca, era extremamente alto e era bem magro para alguém com mais de um e noventa centímetros de altura. Tinha uma personalidade talvez calma demais, menos quando jogava qualquer esporte. Tinha um coração que mesmo no meio da sua timidez conseguia ser visto de relance. Zeus nunca teve habilidade com mulheres, ou melhor, era algo que ele queria ter habilidade, mas não fazia parte dele. Ele era uma pessoa em geral muito feliz com tudo que tinha na vida, tinha sucesso em quase tudo que tentava mesmo nunca tendo uma namorada, e tinha um espírito competitivo e de vontade que pouco se vê igual. O melhor jeito de descrever Zeus é o melhor desastre já feito dentro de uma pessoa, ele via as coisas de uma forma diferente e isso talvez fosse algo bom e ruim ao mesmo tempo. Poucas coisas o incomodavam, talvez um pouco a solidão o irritasse, mas nada que sobrevivessem dois sambas em um violão com mais

O coração de uma história quebrada.

Romeu era um daqueles milhões de pessoas que existem. Terminado o ensino médio havia se confrontado com uma solidão nunca antes vista, não conseguia encontrar em nada razão de viver. Passava dias e dias entre aquele vácuo imenso que é pensar em sentir. Romeu por ano na sua universidade via por volta de 12 mil mulheres. Dessas somente sete mil tinham sua idade ou próximo a sua idade. Dessas sete mil somente três mil eram namoráveis. E dessas três mil só 500 eram bonitas. Dessas 500 só 200 mereciam um longe assobio. Dessas 200 somente três tinham personalidade apaixonante. Naquele dia próximo a quadra, tudo que foi preciso foi uma menina. Uma menina olhando para o céu com um sorriso semi-aberto e Romeu não tinha nenhuma chance de luta. Naquele momento ele sabia que poderia a amar por toda uma vida. Algumas pessoas se apaixonam loucamente, e talvez Romeu fosse uma dessas poucas pessoas. Ao escrever essa história, as coisas não faziam sentido, como ele podia se aproximar, numa boa história

Conversa de botas batidas.

Era uma tarde no hotel, o sol já ia se abaixando e o lugar parecia um deserto. O hotel era o tipo de lugar discreto que era usado para os casos mais tórridos e indecentes da sociedade. Médicos, advogados, professores respeitados, todos iam a esse velho hotel fazerem coisas não tão respeitáveis. Um Hotel velho desgastado pelo tempo que ainda tinha um tom clássico do seu auge. Nesse dia especificamente só tinha dois velinhos no quarto número 23. O hotel era uma relíquia dos dias antigos, cada centímetro do quarto 23 era uma história antiga, um conto perdido no tempo. Os móveis eram de tempos em que filmes hollywoodianos ainda eram em preto e branco. O homem deveria ter por voltar dos 75, olhos e cabelos escuros, um jeito de decisão que não podia ser questionado. O homem se chamava Orfeu e usava um terno escuro com gravata azul escuro, ele parecia ter acabado de sair de uma reunião da faculdade ou algo do gênero. A mulher se chamava Elisa, tinha longos cabelos loiros que não tinham perdi
Florentino Ariza : Um... because they see in me someone... guilty. In need of love. Someone who will not harm them. Hmmph. My heart has more rooms than a whore house, Ricardo. Fermina Urbino: He is ugly and sad … but he is all love. Fermina Urbino : Florentino Ariza is not a human. He is a shadow.