Napoleão.
Eu normalmente escrevo em narrativa, nunca de maneira pessoal como um diário, porque assim posso colocar o que eu penso de maneira bonita, quase distante. Hoje é seu aniversário, mano, então abrirei uma exceção. Primeiro queria dizer que o que ta dita aqui é aleatória. Eu lembro que a gente briga desde pequeno, mas nos gostando muito. Eu penso que nós estamos melhor, você diz que eu sou quase normal, eu digo que você é quase estranho. Você me ensinou a pensar menos. Lembra daquele dia que aprendi a andar de bicicleta aos 15 anos? Você me empurrou de uma ladeira, e disse “Aprende ou cai”, e eu aprendi. Eu sinto que te passei algumas coisas que você nem percebe, até sua mania por músicas antigas ou usar o violão para deixar a cabeça melhor, ou vai ver é genético. Eu gosto muito das brincadeiras, ou como eu desarrumo seu quarto, e deixo seus bonequinhos organizados como um exército em briga. Um bob esponja lutando contra Shrek dentro de um carro simplesmente faz sentido. E você se esconde...