Hostilidade.
Contra a hostilidade não se pode manter a paz, a tranquilidade e o espirito calmo. Algo muito bonito que aprendi com o budismo é a capacidade de se refletir e se abster das nuances do mundo como realidade. O problema principal é que não se pode calar frente ao hostil, a resposta precisa ser dada. Silêncio não cura nada. Silêncio como Simon and Garfunkel já diziam cresce como um câncer e se espelha silenciosamente sobre o som da opressão. Hostilidade pode ser enfrentada com um sorriso ou com uma quebra de rotina e de padrão. Qual a capacidade real que temos de quebrar padrões de hostilidade? Somente se colocarmos nossa tão besta e simples cara a tapa. Parece simples. Infelizmente não é. A última coisa é que precisamos colocar nosso sangue nas coisas: Marcuse estava de certa forma correto quando afirmou que não existem revoluções ou movimentos reais sem sangue. Mesmo as marchas de não violência de Gandhi dependiam de greves de fome que invadiam seu amago. Mudança real é possível no esf...