Run Forrest! Run!
Eu tenho tido o mesmo sonho toda noite. Eu estou numa rua escura. É o final de uma festa, muito barulho sai de uma casa noturna na esquina. Eu vou acompanhado de um casal até um ponto onde não se vê mais ninguém. Quatro pessoas surgem, homens grandes e fortes. Eles estão querendo dinheiro. Por favor, dinheiro. Eu começo a gritar, corram, por favor, corram. A menina tem olhos cinzentos, entra em posição de defesa. Só pode ter visto isso num filme de Kung-fu. Eu grito com voz autoritária “vá embora, você não tem chance, vá embora sua maldita idiota”, ela entende o tom da minha voz. Seu acompanhante já vai embora à esquina, ela olha uma última vez nos meus olhos e vai embora. Se eu pudesse dizer o que vi naquele olhar, talvez tivesse gritado para o mundo inteiro ouvir. Sejam felizes, vocês podem. Eu não. Imploro que vocês sejam felizes, eu posso morrer me deixem aqui. Os olhos dela sorriram antes de ir embora, e eu me senti um pouco feliz. Ela não era minha, mas também não era dele. O cab...